11.10.15

4

Pouco mais do que uma figurinha rúptil, dirigia-se por entre os olhos transeuntes até a um café onde se pudesse domingar com um pouco mais de paz de espírito. Ao longe, uma chamada telefónica fala-lhe de outros domingos no mundo, da subjectividade lancinante dos domingos que toca a todos como chuva miudinha. Leu o jornal, revigorada por uma ideia de ordem de um mundo onde correm notícias. Nos jornais parece não haver domingo. Assim passou o dia como outro qualquer.

Sem comentários:

Enviar um comentário